quarta-feira, 24 de outubro de 2007

Goiânia 74 anos!


Hoje a minha capital completa mais um ano de existência. Felicidade sem limites a todos os habitantes desta bela cidade. Parabéns Goiânia!!! A você, caro leitor deste blog, vai um pouco da história da Capital do Estado de Goiás: GOIÂNIA.

História
Já desde a época colonial, entre viajantes estrangeiros e parte da elite política da região, eram comuns tanto a crítica às condições geográficas da cidade de Goiás quanto a idéia da transferência da capital da província para uma área mais conveniente à expansão e desenvolvimento urbanos.

Tal idéia permaneceu em latência até que, após a Revolução de 1930, Pedro Ludovico Teixeira foi indicado interventor federal no estado de Goiás. Por sua decisão, criou-se em 1932 uma comissão encarregada de escolher o local em que seria construída a nova capital. Em 24 de Outubro de 1933, lançou-se a pedra fundamental da construção, num gesto simbólico que marcou a fundação da nova cidade. Porém, a transferência da capital do estado para Goiânia somente foi oficializada em 1937 e a inauguração oficial da cidade somente aconteceria em 1942.

O plano piloto de Goiânia foi concebido pelo urbanista Atílio Correa Lima. Em linhas gerais, consistia de três avenidas principais (Goiás, Araguaia e Tocantins), as quais confluíam para a parte mais elevada do terreno, onde se previa construir a sede do governo estadual; e de uma via circular (Avenida Paranaíba), perpendicular às três avenidas mencionadas, a conectar o Parque Botafogo ao atual Setor Aeroporto. Em 1936, Armando de Godoy assumiu a direção do projeto, interpondo-lhe modificações significativas. Godoy reelaborou, sobretudo, a parte sul do projeto de Correa Lima, introduzindo nesta área um bairro residencial, o qual concebeu sob a inspiração do movimento das cidades-jardim, fundado pelo urbanista Ebenezer Howard.

Boa parte das primeiras edificações de grande porte do centro de Goiânia foram construídas no estilo Art Déco, entre as décadas de 1940 e 1950, e constituem um acervo significativo do ponto de vista da história da arquitetura brasileira. Por esta razão, em 2003, partes do núcleo central de Goiânia - bem como do bairro de Campinas - foram incorporadas oficialmente ao patrimônio histórico e artístico nacional brasileiro.

Desde a sua fundação, Goiânia tem sido o palco de um crescimento demográfico e de uma expansão urbana vertiginosas. Em 1950, a cidade já superava as expectativas demográficas da época da sua construção, ultrapassando a cifra dos 50.000 habitantes. Em 1980, a população da cidade já era estimada em cerca de 700.000 pessoas. Desde então, tanto o crescimento demográfico quanto a expansão da área urbana do município de Goiânia têm-se feito num ritmo mais lento que outrora. Tal fenômeno, contudo, vem sendo contrabalançado pelas altíssimas taxas de crescimento populacional de alguns municípios da sua região metropolitana.

Em 1987, teve lugar em Goiânia o mais grave acidente radioativo já ocorrido no continente americano. Nesta ocasião, contaminaram-se centenas de pessoas com partículas da substância radioativa Césio-137, as quais foram liberadas de maneira não premeditada, quando um indivíduo desmontou um aparelho utilizado em radioterapias.

Welinton Silva, depois de Wikipédia

sexta-feira, 19 de outubro de 2007

Tropa de Elite já é o filme mais visto e mais comentado da história do cinema brasileiro


Para ser qualificada de grande, uma obra de arte precisa estabelecer conexões profundas com as pessoas. Ao analisar o papel das tragédias teatrais, por exemplo, o filósofo grego Aristóteles concluiu que elas acabavam por purificar os espectadores quando lhes causavam sentimentos de terror e compaixão. Isso porque, depois de experimentá-los, as pessoas sairiam aliviadas, purgadas dos próprios pesadelos. Aristóteles chamou a isso catarse. O tipo de conexão proporcionado por Tropa de Elite, do diretor José Padilha, é de outra ordem. Trata-se de um grande filme justamente pelo contrário: ele não concede válvulas de escape ao retratar como a criminalidade degradou o país de alto a baixo. O pesadelo real ganha ainda mais nitidez. A sociedade brasileira, pelo jeito, ansiava por esse tapa na cara dado pelo capitão Nascimento, o policial interpretado magistralmente por Wagner Moura. Lançado há apenas duas semanas, Tropa de Elite já é o filme mais visto e comentado da história do cinema brasileiro. As salas de exibição lotam em todas as sessões e estima-se que mais de 11 milhões de pessoas tenham assistido ao filme em DVDs piratas que inundaram os camelôs de várias capitais do país (veja reportagem). Gírias policiais reproduzidas no filme e trechos de diálogos entre os personagens – como "pegou geral" e "01 pede pra sair" – tornaram-se bordões repetidos nas mais diversas situações.
O assunto da obra do diretor José Padilha é a guerra diuturna que a polícia carioca move contra os traficantes de drogas encastelados nos morros favelizados da cidade. Mais especificamente o Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), a tropa de elite do título. O tráfico de drogas, o nervo mais exposto de um país em desordem e refém do medo (veja o quadro), é tema comum na cinematografia nacional recente. A diferença é que esse filme o aborda pondo os pingos nos is. Bandidos são bandidos, e não "vítimas da questão social". Há policiais corruptos, mas também muitos que são honestos. Se existem traficantes de cocaína e maconha, é porque há milhares de consumidores que os bancam. Muitos desses consumidores, aliás, são aqueles mesmos que fazem "passeatas pela paz" e compactuam com a bandidagem para abrir ONGs em favelas. Por último, a brutalidade de alguns policiais pode ser explicada pelo grau de penúria e abandono que o estado lhes reserva.
Ditas de maneira tão simples, essas verdades parecem de uma obviedade ululante. E são. Mas o Brasil, infelizmente, é um país de idéias fora do lugar por causa da afecção ideológica esquerdista que inverte papéis, transformando criminosos em mocinhos e mocinhos em criminosos. Aqui, a "questão social" é justificativa para roubos, assassinatos e toda sorte de crime e contravenção – mesmo quando praticados por quadrilhas especializadas, compostas por integrantes que nada têm de coitadinhos. O apresentador Luciano Huck que o diga. Dois ladrões roubaram-lhe um relógio caro em São Paulo e ele, indignado, atreveu-se a escrever um artigo no jornal Folha de S. Paulo para reclamar da falta de segurança. Por ser um homem rico, da elite, Huck sofre um linchamento moral. Há até quem pergunte se ele "mereceu ser roubado". Existe quem mereça? Tentaram fazer o mesmo com Tropa de Elite. Os ideólogos que o rotularam de "fascista" viram-se, porém, obrigados a dobrar-se ao sucesso do filme. Na semana passada, a pedido de VEJA, o instituto Vox Populi realizou uma pesquisa para medir o impacto de Tropa de Elite nos espectadores. Os resultados indicam por que o filme é arrebatador. Na opinião de 72% dos entrevistados, os criminosos que aparecem no filme são tratados como merecem. Quase 80% deles concordam que a polícia é apresentada com fidelidade – ou seja, tem uma banda podre e uma banda boa. Tropa de Elite agrada também por abordar a responsabilidade dos usuários de drogas sem meias palavras. O capitão Nascimento diz que o "playboy" que fuma um cigarro de maconha é o responsável pela morte de um traficante abatido pelo Bope. A afirmação encontra eco na população. Para 85% dos espectadores, o raciocínio do capitão Nascimento está correto. O policial vivido por Wagner Moura ganhou enorme popularidade, mas isso não significa que todas as pessoas enxerguem num Rambo a solução para problema tão complexo como o da criminalidade. Na opinião de 53% dos entrevistados, o capitão é um herói, mas 43% rejeitam essa idéia, embora o vejam com relativa simpatia. As características do personagem ajudam a explicar tal divisão. Nascimento é um ser humano devastado. Sofre de síndrome do pânico, consome vorazmente remédios de tarja preta e suas explosões freqüentemente resultam em ações que extrapolam o manual do Bope.
Na pesquisa encomendada por VEJA, chama atenção o fato de 51% dos espectadores desaprovarem a tortura como um meio de extrair confissões de criminosos. É uma maioria pequena – 47% aprovam esse método desumano –, mas que aponta no sentido da civilização. Seria até de esperar que o desespero dos brasileiros em relação à segurança se traduzisse numa proporção ainda mais larga de pessoas adeptas da tortura policial. É bom que se diga: em nenhum momento, Tropa de Elite legitima o uso da tortura, o que seria deplorável. Apenas mostra como o descaso e a barbárie podem animalizar agentes da lei. "Como está dito no filme, o policial tem três escolhas: ou ele se corrompe, ou se omite ou vai para a guerra", afirma o diretor José Padilha. O Brasil só tem duas escolhas: ou derrota os criminosos ou é derrotado por eles. Pela acolhida que o filme está recebendo, os brasileiros não têm a menor dúvida do caminho a seguir.

Revista Veja - Edição 2030

quinta-feira, 18 de outubro de 2007

Festividades da 131º Festa em Louvor a Nossa Senhora do Rosário em Catalão


Chegou ao final as festividades da 131º Festa em Louvor a Nossa Senhora do Rosário, o ultimo dia foi marcado com uma missa aos Romeiros as 9:00h da manhã. Em seguida os ternos saíram em visitas pelos seus bairros, fazendo louvor a Nossa Senhora do Rosário.
E a partir das 15:00h começou o percurso, de onde saíram da casa do atual festeiro Velomar Gonçalves Rios e Neusimar Teodora da Silva Rios para a casa dos que serão os novos festeiros do ano de 2008, que são Sebastião Cassimiro de Macedo e Sueli Alves Cassimiro Macedo. No palco, próximo da casa dos novos festeiros, cada grupo de terno desfilava, cantando e dançando em louvor a Nossa Senhora do Rosário. Logo após os desfiles de cada terno, em á frente da comissão organizadora a imagem de Nossa Senhora do Rosário juntamente com a Coroa foram trazidas pelo terno Moçambique Coração de Maria e pelos guardas da Coroa Antero Martins Coelho e Júlio José Duarte, seguidos da família real da congada. A comemoração contou com a presença de varias personalidades importantes de nossa sociedade dentre elas o prefeito de Catalão Adib Elias o qual foi presenteado com a imagem de São Francisco de Assis em nome da irmandade entregue pelo Pe. Orcalino, o qual encerrou as festividades com sua benção. E contamos também com a visita do vice-governador Ademir Menezes a Catalão para prestigiar a Festa em louvor a Nossa Senhora do Rosário. Os últimos momentos da festa foram dados pelo capitão Dimiro, marcado pelo apito, deu-se o encerramento oficial da festa.
História
As congadas são uma manifestação folclórica e religiosa bastante antiga em Catalão. Desde 1820, em toda última sexta-feira do mês de setembro, estendendo-se por parte da primeira quinzena de outubro, acontecem as congadas em Catalão. As congadas são uma festa religiosa afro-brasileira trazida pelos escravos hoje a congada é preservada e representada como uma manifestação folclorica e religiosa em Louvor a Nossa Senhora do Rosário, realizada em Catalão. A festa, este ano conta com 20 ternos, que saem dançando pelas ruas, dentre estes Congo Pio Gomes, Congo Congregação do Rosário, Congo São Francisco, Congo N. Sra. do Rosário N. S. da Guia, Congo Prego, Congo N.S. de Fátima, Congo Santa Terezinha, Congo Goiânia, Congo Mariarte, Congo Marinheiro, Congo Marujeiro, Congo Sagrada Família, Moçambique Coração de Maria, Moçambique Mamãe do Rosário, Catupé Cacunda N. S. do Rosário, Catupé São Benedito, Vilão Santa Efigênia, Vilão II N.S. de Fátima, Penacho. Neste ano o Congo Marujeiro retorna a festa e pela segunda vez o congo Mariarte que é comandado pela capitã Aldanice M. dos Reis e Wanda Safatle Fayad sai às ruas, o qual é composto apenas por mulheres. O reinado é comandado pelo rei Euripedes Antonio Rita, a rainha Eloene de Jesus Rita; os príncipes Leopoldo Anunis, Victor Alves, Anismar Júnior; as princesas Helda Rita, Vanessa Mariane Rita, Maria Helena, Sebastiana de Souza, Lediane Camilo; os generais Cleiber, Franscisco, Laldemiro da Silva; e os guarda da coroa Antero Martins Coelho, Júlio José Duarte. Cerca de 4.500 pessoas, dançam pelas ruas. A festa atrai a cada ano cerca de 100 mil visitantes a Catalão.

Welinton Silva

terça-feira, 2 de outubro de 2007

Rede Record: "vamos 'cutucar o figado' até a Globo cair"


Após o início das transmissões do canal Record News, o bispo Edir Macedo, dono da Record e fundador da Igreja Universal do Reino de Deus, conversou com exclusividade com a Folha Online.

Questionado sobre seu discurso em que citou o "monopólio da notícia" no Brasil, em uma referência indireta à Globo, o bispo disse que irá "cutucar o fígado" da concorrente "até cair".

Folha Online- O senhor falou em quebra do monopólio, qual seria o prazo para isso?

Edir Macedo- A gente vai cutucando o fígado até cair.

Folha Online- Mas vai cair?

Macedo- Você conhece luta de boxe?

Folha Online - Não, o senhor luta?

Edir Macedo não respondeu e saiu andando no Teatro Record, onde foi realizada a cerimônia que marcou a estréia do canal Record News, em São Paulo.
O evento, reuniu autoridades como o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o governador de São Paulo, José Serra (PSDB). Também estiveram presentes o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM), o presidente da Câmara dos Deputados, Arlindo Chinaglia (PT-SP), entre outras personalidades.


O Record News ocupa o lugar da Rede Mulher, transmitida em São Paulo no 42 UHF.

Agência Opinião em Destaque